Rui Barreiro, antigo conselheiro leonino, recorre à época de chegada de Rúben Amorim para ilustrar que a ausência da Liga dos Campeões na próxima temporada “não pode ser entendida como uma fatalidade”.

Quando o técnico assumiu a liderança dos leões, a equipa também terminou em quarto lugar e “no ano seguinte foi campeão”. Barreiro mantém-se “otimista” e “acredita que, quer a direção, quer a equipa técnica aprenderam com o tempo e vão preparar a equipa de forma que seja competitiva e possa ser campeã”.

“Se fossem os orçamentos a ganhar competições, provavelmente o Braga não seria terceiro. A ausência da Liga dos Campeões não pode ser entendida como uma fatalidade, mas como uma oportunidade de mostrar capacidade”, diz, a Bola Branca.

Sobre Rúben Amorim, Rui Barreiro entende que o técnico é “quem conhece melhor o Sporting e as suas necessidades”, fazendo sentido a continuidade. Ainda assim, o clube não pode ser encarado como “Amorim ou o caos”.

Ugarte, Edwards ou Inácio podem equilibrar contas

Tendo por base as limitações financeiras ditadas pela ausência da Liga dos Campeões, Rui Barreiro admite uma “provável saída” do “núcleo duro” da equipa. Nesse capítulo, avança três nomes com mercado: Manuel Ugarte, Marcus Edwards ou Gonçalo Inácio.

“O ideal, para os sportinguistas e para o Rúben Amorim, era que nenhum deles fosse vendido. Se algum tiver de ser, que seja, mas que haja capacidade de ter alternativas que o sejam realmente”, aponta o antigo conselheiro leonino.

No que toca a entradas, Barreiro aponta um jogador que já pertence aos quadros de Alvalade: Daniel Bragança. O médio será “um reforço de peso”, mas não poderá ser o único, já que falta “um goleador”.

“É importante que o Sporting, como candidato ao título, tenha um jogador que marque 15 ou 20 golos por época. Se sair Ugarte, então também será necessário olhar para o meio-campo, mas depende muito da capacidade orçamental e da utilização de jovens”, afirma, em entrevista à Renascença.