Falta agressividade ao FC Porto, adverte o antigo defesa Barriga, no rescaldo do primeiro triunfo da equipa de Sérgio Conceição na Liga dos Campeões 2020/2021. Com a saída de Danilo Pereira para o PSG, o meio campo portista tornou-se demasiado macio e permeável

“Acho que no meio campo somos muito permeáveis. O Danilo de vez em quando impunha a sua agressividade construtiva. Este Porto é permeável e por vezes, paga a fatura de ser muito macio” considera Barriga, numa entrevista a Bola Branca.

As debilidades de que o antigo jogador fala foram particularmente notórias na segunda metade do jogo com o Olympiacos, tendo valido ao FC Porto o ‘pronto-socorro’ Pepe e um Marchesin em grande plano para, por mais de uma vez, evitar o golo da equipa orientada por Pedro Martins. Atento, no banco, Sérgio Conceição lançou para jogo Marko Grujic. O médio sérvio, cedido ao Porto pelo Liverpool, foi importante para o reequilíbrio de forças, assinala Barriga.

“Estávamos um pouco perdidos no meio-campo e não tínhamos bola; o Olympiacos estava muito bem. Foi muito importante; era o jogador de que estávamos a precisar para pautar o jogo e colocar andamento, porque estávamos sem andamento nenhum”, sublinha.

O FC Porto sofreu, acabando por vencer com mérito por 2-0, com Sérgio Oliveira a sentenciar a partida, depois de Fábio Vieira se ter estreado a marcar nas competições europeias. Uma aposta continuada de Sérgio Conceição, no médio de 20 anos formado no Olival e que, para Barriga, “é uma oportunidade que está a ser dada ao miúdo e ele está a tentar agarrar, embora se note que há momentos em que tem que ter mais agressividade”.

Sem tempo a perder, o FC Porto volta a jogar esta sexta-feira para a jornada 6 da ‘Liga NOS’ em Paços de Ferreira, antes de, na terça-feira, dia 3 de novembro, receber o Marselha para a Liga dos Campeões. Dois jogos em que o objetivo portista é conquistar duas vitórias e em que, como conclui Barriga “para se ganhar é preciso correr um pouco mais”.

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