O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) diz que só falta o Governo de Portugal “assinar por baixo” e Portimão vai receber o MotoGP em 2022.

“Há um pré-acordo com o autódromo de Portimão. Agora falta o Governo, como se costuma dizer, assinar por baixo”, disse Jorge Viegas, à agência Lusa, em Sepang, Malásia, no final da prova deste fim-de-semana.

Segundo Viegas, já foi dado o aval da FIM, da Dorna – empresa detentora dos direitos comerciais do MotoGP – e do organizador.

O dirigente português coloca até a hipótese de Portimão receber a prova já em 2020 ou 2021: “Se houver alguma desistência, é Portimão que entra”, garantiu.

“São contratos que custam dinheiro para trazer o espetáculo a qualquer país e agora falta assegurar o financiamento para, pelo menos, três grandes prémios”, sublinhou.

Viegas reconhece que o Estoril “também quer” o MotoGP depois de 2021 e admite “uma rotação entre Superbike e MotoGP” entre os dois circuitos portugueses.

Miguel Oliveira “vai estar entre os dez primeiros”

Já sobre o piloto Miguel Oliveira, o presidente da FIM acredita que o português, após “este ano de aprendizagem, com certeza que vai estar entre os dez primeiros” na próxima época.

Jorge Viegas refere que “Miguel [Oliveira] começou muito bem o campeonato, foi subindo sempre, teve a sua melhor prova da Áustria, onde fez o oitavo lugar, quando finalmente lhe deram peças iguais às da equipa principal”.

Depois vieram as quedas e as lesões e o final de época foi “muito mau”.