Em média, cada casa europeia tem 13 aparelhos elétricos inutilizados. Em Portugal, os telemóveis lideram o 'top 5' da lista dos equipamentos acumulados, seguindo-se os acessórios de informática, como ratos, monitores e auscultadores.
A adaptação das empresas portuguesas a um paradigma de “fabricar para durar” pode não ser fácil. “Geralmente, tudo que seja reparações acarreta triagens, muito trabalho manual, processos que não são standardizados e têm custos mais elevados”, aponta Ana Carvalho, docente no Instituto Superior Técnico. Já Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), diz que faltam “artistas” das reparações em Portugal.