Carlos Cortes preocupado com "urgencialização" da Saúde em Portugal. Considera, ainda, que "é impossível" ignorar as dificuldades e o impacto que este retrato tem sobre os médicos e o seu trabalho.
Em entrevista à Renascença, o novo bastonário da Ordem dos Médicos queixa-se de falta de condições de trabalho e de reconhecimento. Carlos Cortes diz que as demissões a que se assiste são "grito de alerta" porque "não tem havido a devida atenção do poder político".
Ordem entregou ao ministro da Saúde um novo relatório sobre a carreiras médicas onde elenca os oito desafios que se colocam atualmente ao sistema de saúde.
Segundo dados da Ordem dos Médicos, dos 61.133 médicos inscritos, apenas 23.634 (38,66%) votaram na primeira volta das eleições para eleger o novo bastonário que irá substituir no cargo o urologista Miguel Guimarães.
Medida vai ser votada no Parlamento na quarta-feira e permite à Linha SNS24 poder passar baixas de curta duração, até três dias, deixando de ser necessário um atestado do medico de família.
Sobre a criação de Unidades de Saúde Familiar modelo C temporárias para responder à falta de médicos de família, Miguel Guimarães aplaude a medida desde que, seja garantida estabilidade aos profissionais.