Mais de 40 mil voluntários participaram este fim de semana na campanha de recolha de alimentos. Para muitos foi uma estreia e querem repetir a experiência. Vontade e disponibilidade é o que não falta a todas estas pessoas que estiveram nos super e hipermercados, transportaram os bens para os armazéns, pesaram, fizeram a divisão e arrumaram. Sozinhos ou em grupo participaram na campanha sob o lema “Juntos vamos alimentar a Esperança”. A Renascença acompanhou os trabalhos em Alcântara.
Presidente do Banco Alimentar contra a Fome prevê agravamento da crise em 2023, com subida das taxas de juro. Isabel Jonet diz que a pobreza estrutural não se combate com subsídios, e que as soluções tardam porque falta planeamento e visão política de ”longo prazo”. Apesar das dificuldades, confia na solidariedade dos portugueses na campanha de recolha de alimentos que decorre no fim de semana.
Voluntários regressam este fim de semana à recolha de alimentos no terreno, após as condicionantes da pandemia. Isabel Jonet diz que o Banco Alimentar continua “a registar um aumento de pedidos por parte das instituições” porque “todas as refeições custam mais caro”.