Isabel Jonet fala numa "extraordinária expressão de solidariedade dos portugueses". Ao mesmo tempo, lembra que os pedidos de ajuda não têm parado de chegar devido ao contexto de inflação e de subida nas taxas de juro.
Ao final da tarde deste sábado, numa visita às instalações do Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, o chefe de Estado partilhou com os jornalistas acreditar que essa solidariedade vai voltar a manifestar-se na nova campanha de recolha de alimentos, atualmente a decorrer, promovida por aquela instituição.
Presidente do Banco Alimentar contra a Fome prevê agravamento da crise em 2023, com subida das taxas de juro. Isabel Jonet diz que a pobreza estrutural não se combate com subsídios, e que as soluções tardam porque falta planeamento e visão política de ”longo prazo”. Apesar das dificuldades, confia na solidariedade dos portugueses na campanha de recolha de alimentos que decorre no fim de semana.
Nesta freguesia foram também registadas "várias inundações" em espaços públicos e privados, bem como "diversas quedas de árvores", causando "bastantes danos em viaturas".
Dados referentes a 2020 indicam que nesse ano foram desperdiçadas em Portugal 1,89 milhões de toneladas de alimentos. Cada português desperdiçou, em média, 183,6 quilos de alimentos.
Sobre a medida, que vai abranger mais de um milhão de agregados familiares, a Renascença ouvir a Rede Europeia Anti pobreza e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, diz que os pedidos de ajuda estão a aumentar e manifesta preocupações com o impacto da subida de preços na famílias mais carenciadas.