No I Encontro de Avós e Netos, realizado no Santuário de Cristo Rei, o bispo de Setúbal advertiu que “não faz sentido nenhum vender a ideia de que os mais velhos são maus para a sociedade”.
Dos mimos, aos jantares, os avós são o que os netos quiserem. Os mais pequenos “são quem enche a casa, quando está vazia” — mesmo que sejam “lambareiros”. No dia dedicado aos avós, duas famílias falam do que os une.
É uma mãe imperfeita de dois. Mas isso é o que ela diz, porque na verdade é incrível em tudo o que faz, sobretudo a ajudar e cuidar dos outros, sejam filhos dela ou não, bebés ou avós. Tem um forte sentido de comunidade. Nasceu em Évora mas nunca largou as raízes por muito mundo que percorresse. Fez o curso de enfermagem e já escreveu vários livros. Sabe quem é?
A artista luso-americana tinha o projeto pessoal de conhecer melhor a história da última avó viva. Mas quando o decidiu fazer, a pandemia levou-a. Não desistiu e quis alargar a iniciativa a todas as avós de Portugal. Assim nasceu o “Vozes da Avó”, uma ideia que quer fazer nascer “uma forma de ativismo”: ouvir os mais velhos.
Na mensagem para o III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que se celebra a 23 de julho, Francisco incentiva encontros fecundos entre gerações diversas, entre avós e netos, entre jovens e idosos.
A iniciativa partiu do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e a informação será enviada nos próximos dias para todas as conferências episcopais.
Mensagem do Papa para o Dia dos Avós e dos Idosos desafia os mais velhos a serem “protagonistas”, porque a velhice não é “uma doença” nem um “tempo inútil” de que tenha de se ter medo ou que os faça “descartáveis”.
As visitas dos emigrantes ficaram condicionadas pela pandemia. Em S. Martinho, concelho de Seia, os avós Ramos passaram a ver os netos apenas uma vez por ano. Quando chegam do Luxemburgo têm quatro semanas para matar as saudades de um ano inteiro.