Tinha 15 anos quando entrou para o PCP, fundou mais tarde o MRPP. Fernando Rosas tem a política no sangue. O historiador recorda que foi preso duas vezes pela PIDE, sujeito a tortura do sono e que, a 25 de Abril de 74, recebeu a notícia da Revolução na clandestinidade. Em entrevista ao podcast Avenida da Liberdade, Rosas recupera as memórias da luta estudantil e olha para o país de hoje, no caminho para os 50 anos da Revolução.
Quatro gerações olham para o 25 de Abril entre a angústia e a insatisfação. A Revolução dos Cravos está quase a chegar aos 50 anos e os portugueses vieram para a rua celebrar a liberdade, mas também dar voz às dificuldades que sentem no dia-a-dia.
"É fundamental para manter a saúde política da democracia", manter o espírito critico, diz o histórico socialista ao podcast Avenida da Liberdade. No caminho para as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, Alegre recorda a luta estudantil em Coimbra, a Guerra Colonial, a prisão em Angola, o exílio em Argel e a defesa da liberdade aos microfones da rádio.
Com 89 anos, Frei Bento Domingues olha com preocupação para a Igreja portuguesa. Sobre os abusos sexuais de menores diz que a Igreja não “soube ter olhos abertos para aquilo que iria ser paralisante”. Sobre a Jornada Mundial da Juventude, fala em “ligeireza e improvisação cara”. Entrevistado pelo podcast Avenida da Liberdade, recorda o 25 de Abril, a luta em defesa dos presos políticos, o seu exílio em Roma no Concílio do Vaticano II e o episódio da Capela do Rato.
Com 89 anos, Frei Bento Domingues olha com preocupação para a Igreja portuguesa. Sobre os abusos sexuais de menores diz que a Igreja não “soube ter olhos abertos para aquilo que iria ser paralisante”. Sobre a Jornada Mundial da Juventude, fala em “ligeireza e improvisação cara”. Entrevistado pelo podcast Avenida da Liberdade, recorda o 25 de Abril, a luta em defesa dos presos políticos, o seu exílio em Roma no Concílio do Vaticano II e o episódio da Capela do Rato.
Esta segunda-feira uma equipa da Câmara de Lisboa foi à União das Associações do Comércio e Serviços explicar todos os detalhes das obras que deverão começar em janeiro na Avenida e prolongar-se por quase dois anos.
A denúncia é da Associação Avenida da Liberdade que junta vozes de lojas, restaurantes, hotéis, e de espaços culturais como o Cinema São Jorge, ou o Tivoli BBVA. A medida da autarquia que prevê o fecho aos domingos e feriados, deverá provocar uma quebra de 18% a 20% nas receitas.
"Uma medida, mesmo aprovada, tem de ter consistência" económica e ambiental, sustenta o autarca de Lisboa, crítico da medida aprovada pela oposição camarária.