"O investimento é que origina a necessidade da paragem e a necessidade de gerir essa paragem de produção", disse Dieter Neuhausser, membro do Conselho de Administração e diretor de Recursos Humanos da fábrica de automóveis da Autoeuropa.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (Sitesul) acusou hoje a Autoeuropa de recorrer "de forma abusiva" ao regime de "lay-off´, para financiar a modernização da fábrica de automóveis de Palmela.
O PCP refere que "as razões apresentadas pela empresa para a interrupção do processo produtivo são a realização de obras com vista a adequar a empresa a futuras produções e à descarbonização do processo produtivo".
Face à rejeição do pré-acordo laboral no referendo, a Comissão de Trabalhadores já anunciou que "vai exigir à empresa o regresso à mesa das negociações".
A par de outras regalias, que só na próxima segunda-feira serão comunicadas na íntegra aos trabalhadores, o documento prevê também o pagamento de horas extraordinárias já comunicadas anteriormente, para volume adicional de produção, a 275% na primeira hora e 300% na segunda hora.