O acordo com as autoridades norte-americanas, em que Assange se considera culpado de espionagem, põe fim a um longo cárcere de mais de uma década, entre o asilo na embaixada do Equador em Londres e uma prisão britânica de alta segurança.
Aquando da chegada à Austrália na noite de quarta-feira, o fundador do Wikileaks abraçou a sua mulher, Stella Assange, que defendeu que o marido vai precisar de tempo para recuperar, depois de 14 anos de saga legal.
Fundador do Wikileaks deverá declarar-se culpado de um crime de conspiração e será libertado em seguida ao abrigo de um acordo com a justiça norte-americana.
Detido há vários anos no Reino Unido e a aguardar um processo de extradição para os EUA, o fundador do WikiLeaks vai esta semana declarar-se culpado de violar a Lei de Espionagem norte-americana.
No Explicador desta terça-feira falamos de Julian Assange, o ativista que em 2010 deu muito que falar por ter divulgado centenas de milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos. O fundador do WikiLeaks corre o risco de ser extraditado para os Estados Unidos. A decisão está nas mãos da justiça britânica. Ouça o podcast.
A decisão poderá ser conhecida ainda na quinta-feira, remetida para mais tarde ou os juízes poderão marcar uma nova audiência para escutar mais argumentos.
Mulher de Julian Assange, o homem que publicou documentação sobre crimes de guerra cometidos no Iraque e Afeganistão, diz que o atual Presidente dos Estados Unidos deu continuidade "ao mais perigoso legado de Donald Trump".