Presidente da Ordem dos Arquitetos diz que a "desvalorização da profissão continua a empurrar os jovens arquitetos para a emigração, porque não se sentem reconhecidos, nem têm condições para ser autónomos e melhorar a sua vida", encontrando-se "entre os profissionais que mais emigram".
Presidente da Ordem dos Arquitetos aponta zonas históricas em Lisboa e no Porto como as mais preocupantes. Avelino Oliveira contraria Carlos Moedas e diz que mais de 10% dos edifícios em Lisboa precisam de reforço.
Esta é uma das cerca de 30 propostas que a Ordem está a apresentar aos partidos políticos com assento parlamentar, não só para ultrapassar o problema na habitação, mas também o que chama de “monstro burocrático”.
“Acaba por ser irónico, aqueles que desenham a casa dos outros, no momento de ter a sua própria casa não têm condições de o fazer", lamenta Ana Rocha, espelhando a precariedade da profissão.
Inquérito recente do Observatório da Profissão indica que um em cada cinco arquitetos portugueses recebe o salário mínimo. Ou menos. Presidente eleito da Ordem fala de "contrassenso" numa profissão cuja média de entrada na faculdade é das mais elevadas e sustenta que os arquitetos deveriam ter um papel fundamental na definição das políticas para resolver os problemas da habitação.
Participaram nas eleições para os órgãos sociais da OA 6.088 arquitetos - 22,14% dos eleitores que estavam registados no caderno eleitoral, segundo os resultados provisórios.
“A construção não se resolve com um tsunami de leis ou diplomas”, afirma o presidente da Ordem dos Arquitetos. Gonçalo Byrne considera alta a probabilidade de Portugal chegar a 2026 sem ter concluído uma parte significativa da obra prevista, e perdendo assim uma fatia dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência destinados à habitação.
“A construção não se resolve com um tsunami de leis ou diplomas”, afirma o presidente da Ordem dos Arquitetos. Gonçalo Byrne considera alta a probabilidade de Portugal chegar a 2026 sem ter concluído uma parte significativa da obra prevista, e perdendo assim uma fatia dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência destinados à habitação.