Patrões abdicam do choque fiscal no IRC, em troca de outras medidas, mas apoiam um novo acordo de rendimentos "ambicioso"e avisam que os salários não se aumentam "por decreto ou simpatia". Em entrevista à Renascença, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal defende ainda a revisão da lei laboral e da TSU e uma imigração programada que inclua a CIP. Aos partidos pede um "armistício" político.
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, é o convidado desta semana do programa Dúvidas Públicas, da Renascença. O patrão dos patrões não faz “finca pé” com descida do IRC, uma promessa do novo Governo e admite que pode ser substituído por outros apoios às empresas. Nesta entrevista, o presidente da CIP defende ainda a revisão da lei laboral e da TSU e uma imigração programada. Aos partidos pede um "armistício" político.
Em entrevista à Renascença, Armindo Monteiro diz que o aumento da natalidade já não é uma solução viável para os próximos 10 ou 20 anos, e "a imigração é a única que vai permitir resolver" a falta de trabalhadores. O presidente da CIP critica a entrada de mão de obra de "baixo valor acrescentado" e defende um processo "programado".
Em entrevista à Renascença, Armindo Monteiro diz que o aumento da natalidade já não é uma solução viável para os próximos 10 ou 20 anos, e "a imigração é a única que vai permitir resolver" a falta de trabalhadores. O presidente da CIP critica a entrada de mão de obra de "baixo valor acrescentado" e defende um processo "programado".
O argumento de peso na balança de Armindo Monteiro, para dizer que o programa da AD está mais próximo das posições da CIP, é a descida da carga fiscal proposta pela AD: “seja no IRS, seja no IRC”.
O líder da bancada do PS, Eurico Brilhante Dias, defende que criminalizar "a tentativa de resolução de problemas" é correr o risco "de ter uma administração pública paralisada e atores políticos paralisados". Mira Amaral, ministro de Cavaco Silva que trouxe a Autoeuropa para Portugal, diz que é surreal ver António Costa a queixar-se de burocracia.
Pedro Proença tem esperança que as alterações sejam mitigadas. Armindo Tavares destaca que Portugal tem de atrair “pessoas altamente qualificadas", incluindo futebolistas.
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, é o convidado desta semana do programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal "Público".
Em entrevista à Renascença e Público, o presidente da CIP explica pela primeira vez as 30 medidas que está a negociar com o Governo, no Pacto Social. Armindo Monteiro comenta ainda o mal estar entre os parceiros sociais.
Armindo Monteiro considera que Portugal pode e deve ser honrando, mas não precisa de ser pobre, e lamentou que o país não crie incentivos para criar riqueza.