Diretora executiva da FEC – Fundação Fé e Cooperação considera a cimeira do clima COP29 “decisiva”, porque não se pode perder mais tempo para salvar o planeta, mas receia “retrocessos” com Donald Trump de novo no poder nos EUA. Em entrevista à Renascença, Ana Patrícia Fonseca garante que o papel do Papa na defesa do planeta vai para além da “bolha católica”.
O relatório revela que as economias em desenvolvimento podem ser duramente afetadas por fenómenos meteorológicos extremos pontuais, que muitas vezes custam mais do que o seu PIB.
No documento final emitido em Belém, que no próximo ano acolherá a COP30, o grupo de trabalho recomenda que os sistemas de alerta sejam "coordenados a nível local e nacional", de forma a dar resposta às necessidades específicas de cada região.
Análise da World Weather Attribution sublinha que as alterações climáticas já são "incrivelmente perigosas com um aquecimento de 1,3°C" e descreve as ações necessárias para salvar vidas face ao agravamento das condições meteorológicas extremas.
Chuvas semelhantes às do furacão Milton são cerca de duas vezes mais prováveis devido ao aquecimento global. Sem as alterações climáticas, o furacão teria tocado terra na Florida na categoria 2.
O betão está associado a emissões significativas de gases de efeito de estufa, seja no processo de produção de cimento, seja no alto consumo de energia. Estima-se que 6% dos impactos das alterações climáticas na UE se devem a essas emissões.
Julho de 2024 foi o nono mês de julho mais quente desde 2000, com o valor médio da temperatura do ar a ser superior em 0,65 °C em relação ao valor registado entre 1981 e 2010.
Proteção Civil recorda proibição de fazer queimadas e de utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural. Ingestão de água recomendada é de pelo menos 1,5 litros por dia.
Portugal registou 136 mortes relacionadas com calor por milhão de pessoas. Há 20 anos, com menos adaptações das cidades, a taxa de mortalidade teria sido 80% maior.