Sobre a medida, que vai abranger mais de um milhão de agregados familiares, a Renascença ouvir a Rede Europeia Anti pobreza e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
Presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP), padre Jardim Moreira, diz, em entrevista à Renascença e à Agência Ecclesia, que a realidade da pobreza em Portugal "é bastante mais sombria" do que aquela que os números nos revelam.
O PSD mostra o seu “espanto” por, até agora, a ministra Ana Mendes Godinho permanecer em silêncio. A Iniciativa Liberal não percebe a redução, tanto mais que o programa de apoio a pessoas carenciadas, têm, maioritariamente, financiamento europeu. O Bloco de Esquerda considera a situação “incompreensível”.
Em declarações à Renascença, a vice-presidente do Instituto da Segurança Social explica que é feita uma reavaliação, “de três em três meses” do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas. Só fica quem cumpre os requisitos. Há agora 110 mil beneficiários.
À margem da reunião de concertação social, a ministra Mariana Vieira da Silva considera que o fenómeno da inflação deve ser acompanhado para “não tomar medidas precipitadas”.
Face às consequências da guerra na Ucrânia, foram aprovados diplomas para fazer face aos efeitos no preço dos combustíveis, no gás e no setor agroalimentar.