O antigo ministro social-democrata diz que as características políticas que critica no ex-primeiro-ministro são boas para ocupar o lugar que vai ser deixado vago por Charles Michel. Na Renascença, Miguel Poiares Maduro alerta que a candidatura de um português ao cargo é do interesse do país e uma eleição levaria mais para cargos relevantes na Comissão Europeia. Já o socialista António Vitorino sublinha que todos desempenhos portugueses em Bruxelas foram positivos. Excertos de um debate especial sobre Portugal e a Europa no programa Da Capa à Contracapa.
Os temas internacionais e relacionados com o setor da Defesa têm estado arredados da pré-campanha para as legislativas. Ex-ministro diz que “é preciso explicar aos cidadãos” que “há opções e escolhas que têm de se fazer” para garantir a segurança e a paz na Europa.
O nome do ex-dirigente socialista foi avançado como sendo uma de quatro hipóteses para a substituição de António Costa à frente do Governo, mas garante que não foi abordado para assumir o cargo de primeiro-ministro.
Em declarações à Renascença, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros lembra que o último primeiro-ministro português a ser recebido na Casa Branca foi Durão Barroso, há 20 anos.
Primeiro-ministro elogiou o "trabalho absolutamente extraordinário" feito pelo atual presidente da Organização Internacional para as Migrações, candidato a um segundo mandato.
O executivo português diz que o apoio à recandidatura para a Organização Internacional para as Migrações "traduz a prioridade atribuída por Portugal a uma abordagem humanista das migrações".
O diretor-geral da OIM considera que a Itália tem razões de queixa por não ter funcionado o mecanismo de relocalização de migrantes que chegam pelo Mediterrâneo. EM entrevista à Renascença, António Vitorino critica os políticos "que fazem dos migrantes bodes expiatórios" e aguarda para ver os próximos passos politicos na Itália e na Suécia. O antigo comissário europeu mostra-se também "perplexo" com o atraso no processo de capacitação do Pacto de Migrações e Asilo na Europa.
O Diretor-geral da Organização Internacional das Migrações está a preparar a sua própria estrutura de operacionais na Ucrânia para o eventual uso de armas nucleares pela Rússia. Em entrevista à Renascença, António Vitorino diz que a situação humanitária nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia continua a degradar-se, levando a OIM a tentar negociar entrada de ajuda naquelas regiões agora anexadas pela Rússia. O antigo comissário europeu antecipa um Inverno "prolongado e rigoroso" na Ucrânia, denunciando contínuos ataques à rede energética que permite levar aquecimento a todo o país.