Em declarações aos jornalistas antes do arranque das jornadas parlamentares do partido, em Castelo Branco, o líder do Chega foi questionado sobre o voto na proposta orçamental.
Líder do Chega aconselha Montenegro a virar-se para a esquerda, e apesar de garantir que o Chega vai contribuir com propostas caso o OE seja levado até à especialidade, coloca-se fora da equação para aprová-lo na generalidade.
Líder do Chega assume que partido pode vir a ser castigado e perder deputados, mas já está virado para o cenário de chumbo do Orçamento do Estado. "Só há grandes vitórias onde há grandes possibilidades de derrota", resume.
Presidente da República explica que só pode pronunciar-se sobre uma proposta de referendo depois do Tribunal Constitucional. Audiências só no final do processo.
"Pede-se que se desconsiderem todas as publicações que possam vir ser feitas na referida página de Instagram, uma vez que, até novas informações, a mesma não se encontra na posse do partido”, alerta o Chega.
André Ventura salientou, contudo, que "já não há condições" para um entendimento orçamental com o Governo e confirmou que enviou uma carta ao primeiro-ministro a dar conta de que as negociações "estavam suspensas", à qual não teve ainda resposta.
"Quem tem de governar, tem de governar. Quem tem de fazer política, tem de fazer política", argumentou o líder o Chega, depois das críticas do patriarca de Lisboa à imposição de quotas para os imigrantes.
O líder do Chega acusa o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de levar a cabo negociações de "fachada" e anuncia que "com toda a probabilidade" a bancada de 50 deputados irá votar contra a proposta do Governo.