O advogado António Pinto Pereira defende que o ato que o jovem da Faculdade de Ciências de Lisboa planeou “podia ter motivado uma chacina”, defendendo que, do ponto de vista do impacto social, o ato que tencionava praticar era de “natureza terrorista”.
O número é avançado, em entrevista à Renascença, por Rui Abrunhosa Gonçalves, responsável pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). "Fiquei surpreendido e não contava que saíssem tantos reclusos", admite.
Em causa está uma circular da DGAJ na qual se estipulava um prazo para garantir a tramitação das decisões de amnistia decorrentes da lei criada a propósito da visita do Papa a Portugal em agosto.
Magistrados estão a recusar ordens dadas pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) aos tribunais para acelerarem os processos de concessão das amnistias e perdões decretados por ocasião da vinda do Papa a Portugal.
Apesar da amnistia, a multa não é apagada, fica no Registo de Infrações do Condutores e continua a contar para a eventual perda de pontos da carta de condução.