As alterações climáticas causadas pelas atividades humanas conduzem ecossistemas cruciais e regiões inteiras para mudanças frequentemente irreversíveis.
As ONGs brasileiras saúdam, parcialmente, a decisão europeia de proibir a importação de produtos produzidos em zonas desmatadas após 31 de Dezembro de 2020, mas estão insatisfeitas com a posição de Bruxelas nas negociações globais sobre biodiversidade. A nova legislação europeia não protege totalmente o Cerrado brasileiro, mas é sobretudo a incapacidade de compensar os povos indígenas pelo seu trabalho de conservação da biodiversidade que preocupa os ativistas brasileiros na Conferência sobre Diversidade Biológica da ONU ( COP15) que termina na segunda-feira, no Canadá.
O Presidente eleito brasileiro sublinhou que o combate às alterações climáticas faz parte da agenda do próximo governo e que "não há segurança climática para o mundo sem uma Amazónia protegida".
Presidente eleito do Brasil lançou a ideia no Egito, onde decorre esta semana a COP 27. A próxima cimeira do clima da ONU vai ter lugar nos Emirados Árabes Unidos.
Em outubro, foram registadas 13.911 fontes de calor na parte brasileira da maior floresta tropical do mundo. Acumulado nos dez primeiros meses do ano foi de 101.215 focos de incêndio, um número 33% superior ao registado em todo o ano de 2021.
A Noruega indicou hoje que retomará a ajuda financeira contra a desflorestação da Amazónia no Brasil após a eleição de Lula da Silva, congelada durante o Governo do Presidente brasileiro demissionário, Jair Bolsonaro.
"Entendemos que era hora de aumentar a representatividade no Congresso e também garantir representatividade nas Assembleias legislativas" dos estados, adianta líder indígena Sónia Guajajara.