O julgamento, que durou cerca de dois meses, deixou as famílias enlutadas em raiva e desilusão. O Ministério Público defendeu a absolvição, admitindo que o processo não produziu provas suficientes de atos ilícitos criminais por parte das duas empresas.
Os grevistas pedem uma solução contratual temporária que prolongue o acordo coletivo de trabalho para além do seu prazo de validade, enquanto decorrem as negociações.
A companhia aérea já disse “tomar nota” da decisão, mas insiste que não teve qualquer responsabilidade penal no acidente “por muito trágico que tivesse sido” e que pretende recorrer junto do Supremo Tribunal francês.
Decisão ocorre depois de vários especialistas criticarem a falta de controlo sanitário das pessoas que chegam a França nos voos oriundos do Brasil. Cerca de 10 voos semanais ligavam até agora os dois países, operados pela Air France.