Em entrevista ao programa "Dúvidas Públicas" da Renascença, o secretário-geral da CAP apresenta as linhas vermelhas para assinar o Acordo de Rendimentos e as reivindicações para 2025. Luís Mira fala dos incêndios, do problema da imigração, da crise no vinho e da nova política europeia para o setor.
Em entrevista à Renascença, o secretário-geral da CAP apresenta as linhas vermelhas para assinar o Acordo de Rendimentos e as reivindicações para 2025, fala dos incêndios, do problema da imigração, da crise no vinho e da nova política europeia para o setor.
A líder do executivo comunitário entende que a Política Agrícola Comum (PAC) deve prever pagamentos diretos mais bem ajustados aos agricultores e produtores e dirigidos "aos que mais precisam".
A medida, aprovada em Conselho de Ministros no passado dia 8, visa "compensar a suborçamentação dos regimes ecológicos para o clima, o ambiente e o bem-estar dos animais, designadamente a agricultura biológica, a produção integrada e o bem-estar animal e uso racional de antimicrobianos, não cobertos por fundos europeus".
A CAP diz que vai reunir a sua direção em plenário na sexta-feira na Cooperativa da Tocha, em Cantanhede, para "deliberar sobre o conjunto de ações concretas a tomar para que o Governo cumpra, sem demoras ou hesitações, com a palavra dada".
Governo anunciou uma redução de 25% para 13% nos cortes na agricultura e outros setores económicos, incluindo o turismo. As restrições no consumo urbano passam de 15% para 10%.