Tiago Oliveira alertou que a região deve estabelecer várias intervenções ao nível dos solos e da gestão florestal devido às consequências do incêndio que lavra na ilha desde 14 de agosto.
Tiago Oliveira, que lidera há sete anos a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), é o convidado desta semana do programa Hora da Verdade, da Renascença e jornal Público. Alerta para a falta de limpeza em Monsanto, Lisboa, e pressiona o Governo a investir mais na prevenção de fogos e propõe um novo destino para os velhos C-130 da Força Aérea.
A diretora municipal do ambiente da Câmara de Lisboa garante que a cada época de incêndios a autarquia procede à limpeza da mata e que durante todo o ano há videovigilância num parque florestal que tem no interior um quartel do regimento de sapadores bombeiros.
Tiago Oliveira, que lidera há sete anos a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), pressiona o Governo a investir mais na prevenção de fogos e propõe um novo destino para os velhos C-130 da Força Aérea.
Tiago Oliveira, que lidera há sete anos a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), pressiona o Governo a investir mais na prevenção de fogos e propõe um novo destino para os velhos C-130 da Força Aérea.
Tiago Oliveira entregou esta quinta-feira, no Parlamento, o relatório do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais de 2023. Assume que os grandes incêndios podem repetir-se, mas considera que autoridades conseguem evacuar a população numa emergência.
Em declarações à Renascença, o presidente da AGIF destaca a importância de valorizar os recursos naturais e envolver os proprietários na gestão das florestas.
De acordo com o preside da AGIF, "as instituições que fazem parte do sistema de gestão integrada de fogos rurais trabalham de uma forma autónoma e independente" com o foco no resultado de reduzir o número de incêndios.
AGIF avança que as principais causas dos incêndios passaram das queimas e queimadas para o incendiarismo (fogo posto), apesar de se ter registado este ano uma redução para mais de metade do número de fogos que resultam destas causas.
Durante três semanas especialistas portugueses vão participar em ações de treino no planeamento e na contenção de fogo. Portugal foi o segundo país europeu mais afectado pelos fogos florestais em 2022.