Decisão final foi tomada na semana passada mas só divulgada esta segunda-feira e complica ainda mais a opção do Montijo para receber o futuro novo aeroporto.
A concessionária dos aeroportos portugueses pediu mais quatro anos de validade para a declaração de impacte ambiental, e apontou que nada mudou desde a sua emissão, em 2020.
A Comissão Técnica Independente publicou quase 3.400 páginas de estudos sobre a localização do já antigo novo aeroporto. A combinação de fatores financeiros, operacionais e ambientais acaba por apontar para a hipótese aprovada há 15 anos. Entenda porquê.
André Ventura indicou que construirá a nova estrutura aeroportuária para servir Lisboa "sem grupos de estudo, sem dinheiro desperdiçado", sustentando que "é importante o país ter um novo aeroporto, mas é importante que custe o menos possível".
A plataforma considera ainda que o Governo "não explica por que razão estando a TAP em visível recuperação, económica, financeira e operacional, a mesma tenha de ser privatizada perdendo o estado português o controle sobre a última empresa estratégica do país".
No final de 2021 a Zero e mais sete organizações anunciaram que iam recorrer à justiça por considerarem ilegal a avaliação ambiental estratégica feita então para a opção Montijo para aumentar a capacidade aeroportuária da capital.