Ex-ministro e o seu ex-chefe de segurança vão ser ouvidos no Tribunal de Évora sobre o acidente que, em 2021, vitimou o funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na autoestrada.
A fase de instrução do caso do atropelamento mortal na A6 vai agora ser aberta para os três arguidos: o motorista do antigo ministro, Eduardo Cabrita e Nuno Dias.
Recurso foi interposto pela ACA-M na sequência da rejeição de requerimento de abertura de instrução e pretende que o arguido Eduardo Cabrita seja pronunciado para julgamento por um crime de homicídio negligente, por omissão.
O Ministério Público arquivou o processo em relação ao ex-ministro, Eduardo Cabrita, e ao seu chefe de segurança, mas manteve a acusação, de homicídio por negligência, do motorista do então governante, Marco Pontes.
Ministério Público considera que o antigo ministro não tinha que controlar a condução do motorista da viatura oficial, que atropelou mortalmente um trabalhador na A6, em junho do ano passado.
O ex-ministro foi constituído arguido pelo Ministério Público de Évora, por “factos capazes de integrar a eventual prática de um crime de homicídio por negligência por omissão”.