Presidente da República aludiu à importância dos acontecimentos de 25 de Novembro em discurso na cerimónia de condecoração do major-general Pires Veloso, a título póstumo, e da Associação de Comandos.
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa sublinha que a data é "crucial" e que em 1975, o 25 de novembro impediu que o país entrasse numa "ditadura de esquerda". Moedas pede para o país não se esquecer da história e lamenta a falta de comparência da "esquerda moderada".
O Presidente da República assinalou que, por enquanto, as celebrações se têm fixado sobretudo "na fase anterior" à Revolução dos Cravos, "não é a do processo revolucionário em si mesmo", mas "nos antecedentes do 25 de Abril: o movimento estudantil, os movimentos religiosos, os movimentos dos trabalhadores, a contestação política, a oposição política, a repressão".
As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 começam na quarta-feira com uma sessão solene em que serão condecorados militares da "revolução dos cravos" e na quinta-feira evoca-se a crise académica de 1962.
Pedro Adão e Silva lembra que o general Ramalho Eanes e o coronel Vasco Lourenço "foram os dois protagonistas centrais do 25 de novembro -- e são os próprios que dizem que não se celebra aquilo que divide, mas aquilo que une".