A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal defende uma taxa de IVA na alimentação e bebidas competitiva com os principais países concorrentes, ou seja, uma descida de 13% para 10%. Se Bruxelas não autorizar, então que passe para a taxa reduzida de 6%, diz Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, em entrevista à Renascença.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental aponta ainda como fatores de preocupação o agravamento das tensões no Médio-Oriente, o atraso na implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), bem como despesa adicional em defesa e segurança.
Daniel Serra reconhece que a subida do desemprego na restauração não é surpreendente e está relacionada com o facto de a economia ainda não dar sinais de recuperação e com a falta de atratividade: "embora seja um setor que remunera melhor do que outros, as pessoas procuram outras atividades que lhes permitem ter mais qualidade de vida".
Ainda assim, acrescenta, o valor de notas de euro em circulação diminuiu pela primeira vez desde a introdução da moeda única, fixando-se em 1,6 biliões de euros.