A Juventus foi condenada a pagar 9,77 milhões de euros, mais juros, a Cristiano Ronaldo, por ordenados em atraso que não foram pagos após a pandemia da Covid-19, quando o internacional português aceitou congelar o salário durante a paragem do futebol italiano.

A decisão final foi do Colégio Arbitral da Federação Italiana de Futebol. O agora avançado do Al-Nassr, que representou a Juventus entre 2018 e 2021, tinha interposto uma ação judicial contra o clube de Turim, em outubro de 2023, exigindo um valor superior a 19 milhões de euros.

Na altura, durante a pandemia do SARS-Cov-2 (também conhecido como novo coronavírus), Cristiano Ronaldo abdicou de três meses de salários, no valor de cerca de 19 milhões de euros brutos, de modo a aliviar a situação financeira do clube, que sem poder competir não conseguia, também, faturar. O português considera que devia ter recebido o valor de volta nos anos seguintes, ao passo que a Juventus argumenta que não tinha sido assinada qualquer cláusula que assim implicasse.

A Federação deu razão a Ronaldo, embora não lhe tenha atribuído o valor total que pedia, mas sim aproximadamente 9,8 milhões de euros.