"É deixar a justiça trabalhar". É desta forma que o presidente da Câmara Municipal de Gaia reage à acusação sobre o seu ex-vice-presidente.

Patrocínio Azevedo está formalmente acusado de corrupção no âmbito da denominada Operação Babel. Em causa, o recebimento de luvas no valor de 125 mil euros para facilitar o licenciamento de empreendimentos em Vila Nova de Gaia.
Em declarações à Renascença, à margem da conferência "Para Onde Caminha Portugal na Europa?", Eduardo Vítor Rodrigues garante não ser arguido neste processo. E pede que a justiça funcione.

"Eu não faço parte do processo. Acompanhei as notícias. Vamos ver como é que vai acabar. Eu acho que, nos processos desta envergadura, o importante não é o que se vai dizendo, é o que vai acontecer no final. Da minha parte, continuaremos a trabalhar com a perspetiva de fazer tudo às claras", salienta, assegurando que, mesmo assim, está preocupado.

"Estou sempre preocupado sempre que há um problema deste âmbito. Não vi nenhuma novidade, um ano depois, nas notícias. Vamos ver o que é que vai acontecer. É deixar a justiça trabalhar", remata.