A gala de entrega dos prémios do CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto aconteceu esta segunda-feira no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, a cidade europeia do desporto de 2024, e distinguiu dois jornalistas da Rádio Renascença.

António Ribeiro Cristóvão, o arquiteto que deu forma a Bola Branca em 1980, foi distinguido com o prémio Carreira. O jornalista começou na Rádio Renascença em 1976, reza a lenda, “depois de bater à porta” de várias rádios. Ali acabaria por ser chefe de redação e líder do Departamento de Desporto.

A carreira deste cidadão de Proença-a-Nova, agora celebrada em forma de galardão, começou na Rádio Clube do Moxico, em Angola, em 1958.

“É a Renascença que me abre a porta quatro meses depois de eu lá ter batido a primeira vez”, confessou na SIC, no programa de Júlia Pinheiro, em fevereiro de 2023.

O radialista, de 83 anos, continua no ativo, ao serviço da Renascença, onde participa em programas e escreve quase diariamente para o site, e também mantém o ofício de comentador televisivo na SIC Notícias. Em 1982, por exemplo, cobriu o Campeonato do Mundo em Espanha, onde pontificou aquele Brasil especial com Zico, Sócrates e Falcão... o tal que caiu aos pés da Itália de Paolo Rossi.

Já Eduardo Soares da Silva, o mais jovem da secção de desporto desta rádio, recebeu também uma menção honrosa pelo trabalho “Descida ao inferno da violência contra os árbitros do futebol distrital”, um trabalho realizado a quatro mãos com João Carlos Malta.

Esta última distinção foi promovida pelo Plano Nacional de Ética no Desporto, no âmbito da XII edição do Prémio de Imprensa “Desporto com Ética 2023”.

Soares da Silva nasceu há 27 anos no Porto, foi criado em Gaia e está na Renascença desde julho de 2018, altura em que entrou diretamente para Bola Branca, onde se assume como um jornalista total, desempenhando funções na antena, sejam entrevistas ou reportagem de pista em jogos de futebol, assim como faz peças para o site da rádio, em formato multimédia ou escrito.

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