22 jul, 2014
Tempos houve em que tudo na agricultura eram produtos naturais. Para enriquecer os campos só usavam produtos naturais, fossem os restos de culturas ou o estrume de animais, e tudo era derivado da terra...
Depois veio a indústria química e, com ela, a produção de adubos e fertilizantes sintéticos. Ao longo dos anos as terras foram sendo adubadas e fertilizadas com estas substâncias sintéticas, numa tentativa desenfreada de que produzissem muito em pouco tempo. E assim foi. Mas como nada é inesgotável, as terras que tanto deram foram-se tornando cada vez mais pobres e dependentes de adubos e fertilizantes sintéticos.
Estas substâncias foram-se acumulando e, tal como numa lixeira onde sacos de plástico e pneus se amontoam para a eternidade, as terras foram ficando intoxicadas. Depois vieram os medos e as dúvidas: iriam todos aqueles lixos para os alimentos que comemos e para a água que bebemos?
Felizmente surgiu o bom senso na agricultura. Redescobriram-se as práticas agrícolas antigas, a que hoje chamamos agricultura biológica. Será que ainda se vai a tempo?
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt