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2 julho

Um campo de cultivo… de vacinas!

02 jul, 2014

Em algumas regiões do globo, as doenças infeciosas continuam a ser uma das principais causas de morte. Isto deve-se, em parte, às más condições de higiene. No entanto, para além disso, há muitas doenças endémicas que poderiam ser prevenidas se houvesse sistemas de vacinação eficientes. Mas estes sistemas são caros e complexos, e nem todos os povos e regiões conseguem tê-los.
Mas e se as vacinas se pudessem cultivar como o milho ou a batata? E se não fossem precisas seringas e equipas médicas para as administrar, dispensando meios sofisticados de armazenamento e refrigeração?
Assim seria possível assegurar a chegada das vacinas em quantidades suficientes a locais remotos do planeta… O que seria bom, mas como?
Uma estratégia alternativa envolve o desenvolvimento de plataformas de produção de vacinas em plantas para administração oral, ou seja, de vacinas comestíveis.
 Já existem, por exemplo, sementes de milho que contêm vacinas e que conferem imunidade para algumas doenças em galinhas.
Quem sabe se no futuro não teremos vacinas em sementes utilizadas para doenças humanas?

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt