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23 maio

A arte de policopiar

23 mai, 2014

A capacidade para reproduzir informação foi um dos grandes avanços na História da Humanidade. Pensamos logo nos escribas do antigo Egipto ou na explosão cultural que a invenção da imprensa trouxe à Europa da Renascença. Isto para já não falar nas fotocopiadoras e digitalizadores dos nossos dias…
Mas a verdade é que a capacidade para reproduzir cópias fiéis de informação é simplesmente o processo mais antigo da vida. Mais: podemos mesmo dizer que capacidade para produzir cópias é sinónimo de vida!
A vida começou graças à capacidade de a informação genética, por muito incipiente que fosse, se auto-copiar. É este mesmo processo, hoje mais sofisticado e complexo, que permite que se formem os milhões e milhões de células, todas iguais, que compõem um ser vivo, seja uma pulga ou um elefante, a partir de uma única célula inicial.
Será que os humanos não conseguem inventar nada que a natureza não tenha inventado primeiro?

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt