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28 abril

Sabores e aromas

28 abr, 2013

Quando comemos ou bebemos registamos - normalmente sem pensar muito - as sensações recebidas. Imediatamente conseguimos decidir se é para rejeitar ou aceitar, e se nos agrada ou não. Mas, neste ato, o cérebro está a processar a alta velocidade uma enorme quantidade de informação sobre o alimento.
É detetada a temperatura, se é aguado ou espesso, se é ácido ou não, amargo, salgado, doce, ou se é mais ou menos picante. Estas sensações aliam-se à imagem e permitem-nos decidir intuitivamente e com bastante precisão se gostamos ou não do que temos na boca.
Esta capacidade é comum a muitos animais, porque todos precisam de saber se o que estão a comer é seguro e nutritivo. Já as plantas evoluíram no sentido de afastar os animais, porque querem evitar ser comidas. Quando comemos estamos no centro desse equilíbrio difícil entre as várias formas de vida.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt