21 nov, 2014
Aparecer, acompanhar, não virar a cara...
Às vezes, é só isto que podemos fazer quando somos confrontados com um sofrimento muito grande, com uma tragédia que nos ultrapassa. E isto que parece pouco, é indispensável...
O mais urgente, sempre, é assistir quem sofre - deitado numa cama de hospital, sentado à esquina de uma rua, sem família e sem destino; ou de pé, na fila do Centro de Emprego.
O dinheiro é útil, faz falta, e há momentos em que é uma grande ajuda para resolver uma necessidade urgente!
Mas não substitui o Amor: o interesse e a compaixão de quem faz seu o sofrimento do outro.
Ana Margarida Oliveira