Chega assim esta noite de Setembro. Brisa suave, voo lançado à tranquilidade, espaço ansiado de encontrar o mais essencial, de me encontrar p´ra Te encontrar,
Que a noite seja a prece, o grito, a dor daqueles que, como o centurião de Cafarnaum, de que nos falaste no Evangelho de hoje, Te chamam a medo e afirmam sem porquê que não são dignos de Ti, que não são dignos de Te receber nas suas próprias casas.
No dia que esperamos, tenha cada um dos meus gestos o acolhimento da Tua mão e que, por misericórdia, o meu olhar se assemelhe um pouco ao Teu olhar.
Possa o dia que há-de vir, pela Tua graça, dizer que não são sacrifícios que nos pedes. Nem holocaustos. Nem vítimas. Nem o sofrimento. Nem a morte.
Diga o meu dia que a Tua lei está inscrita nas nossas entranhas e que em tanta escuridão todos se hão-de alegrar e alcançar a paz. No cumprimento da Tua vontade.