Um porta-voz do governo qatari declarou que a resposta do Hamas, que disse esta segunda-feira que aceita uma proposta de cessar-fogo do Egito e do Qatar, "pode ser descrita como positiva".
Entre os mais de 78 mil feridos, cerca de 75% são mulheres e dos mais de oito mil desaparecidos mais de metade são mulheres e crianças, segundo as estimativas dos peritos da ONU.
Secretário-geral da ONU "está profundamente preocupado" com a possibilidade de que uma operação militar em grande escala em Rafah possa estar iminente.
Numa primeira reação, Israel avisou que a proposta aprovada pelo Hamas é "suave". O acordo aceite pelo grupo islamista incluirá a retirada total de Israel, o regresso dos palestinianos deslocados e um acordo para troca de prisioneiros.
Já a diretora do Programa Alimentar Mundial da ONU, Cindy McCain, referiu que o norte de Gaza vive uma crise de "fome total" que se expande para sul, onde centenas de milhares de pessoas deslocadas se refugiam.
O Qatar, onde o braço político do Hamas tem a sua sede, tem assumido um papel central nos esforços de mediação para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e libertação de reféns.
Na semana passada, a reitora disse que "a liberdade de expressão e de reunião não inclui o direito a obstruir o acesso igualitário ao 'campus', danificar a propriedade ou fomentar o assédio, a violência ou as ameaças".