A falar é que a gente se entende?

Como avalia o esforço de Passos Coelho e Paulo Portas para salvar a coligação e travar assim uma crise que, num único dia, teve como efeito a maior quebra do mundo na bolsa portuguesa? Respirou de alívio ao saber que, em São Bento, as conversações deram fruto? Acredita, como o Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins, que é indispensável evitar um segundo resgaste financeiro a Portugal? Ou preferia, como a Oposição, que o Governo caísse, mesmo que o país tivesse de pagar um preço muito alto por isso? Acha que os líderes dos vários partidos têm dado prova, estes últimos dias, de bom senso e maturidade, de empenho e inteligência na defesa do interesse nacional ou nem por isso?
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