11 jan, 2012
Trata-se de competições em que raramente não surgem surpresas a proporcionar feitos notáveis a equipas de menor capacidade competitiva, as quais têm nestes momentos oportunidade para se mostrar e tentar inverter a normal escala de valores.
Porque é assim, em Portugal, por exemplo, apenas sobrevive um dos três grandes.
E veremos logo à noite se o Sporting é mesmo capaz de começar a tirar bilhete para o posterior espectáculo do Jamor, frente a uma equipa que tomou o avião no Funchal sem a simples pretensão de apenas vir fazer um passeio ao Continente.
Não se apresenta fácil a missão leonina.
Vinda de uma jornada comprometedora do campeonato, em que poderá ter sepultado todas as pretensões de se arrimar aos da frente para com eles debater a questão do título, a equipa comandada por Domingos terá de apostar mais na paciência do que na sofreguidão para conseguir chegar a um dos poucos objectivos que lhe restam nesta temporada.
Em posição mais saudável está a Académica que, em Coimbra, pode começar a construir o sonho de chegar de novo à final, tantos anos passados sobre a sua derradeira presença.
O adversário, respeitável é certo, mas uns furos muito abaixo na escala de valores, joga também contra esse factor sorte de não realizar o primeiro jogo entre os seus apaniguados.
Na Espanha, o Real Madrid cumpriu o seu dever ao afastar o Málaga da Copa do Rey, também ajudado por um golo incrível, daqueles com que por vezes os guarda-redes resolvem presentear os adversários.
Resta-lhe esperar agora pelo Barcelona, para com os catalães disputar as mais emocionantes meias-finais dos últimos tempos.
E na Inglaterra, o Manchester de Ferguson atirou borda fora o seu vizinho City, vingando assim a humilhação recente da Primeira Liga.
A selecção dos melhores está fazer-se, embora haja muitos bons a ficar pelo caminho.
É Taça, ou melhor, são as taças.