Despedidas inevitáveis

O Mundial do Brasil também vai marcar, tal como as edições precedentes, a despedida de nomes importantes do futebol mundial. Atletas de eleição que vêm chegar ao fim das suas carreiras, criando assim enormes vazios nas suas equipas e nas suas relações.

É um ciclo de vida inevitável contra o qual nada há a fazer. Olhando para alguns dos veteranos que estiveram e ainda permanecem no Brasil, e estão próximos do abandono das suas carreiras, deparamo-nos com figuras incontornáveis.

Antes de todas, a selecção da Espanha parece ser aquela que sairá mais afectada e irá sofrer maior erosão. Casillas, Xavi Hernández, Xabi Alonso, Iniesta, David Villa, entre outros, estão a chegar ao fim da linha, pelo que já não será muito provável voltar a apreciar a exibição da sua classe em competições internacionais futuras.

E há mais: Drogba, Eto’o, Pirlo, Lampard, Buffon, Gerrard, Roben, Evra, Karagunis o mais velho de todos com os seus 37 anos, fazem também as despedidas neste Campeonato do Mundo no qual alguns dos aqui citados tiveram prestações relevantes.

Mas há igualmente figuras que emergiram e nos deixam a certeza de que a qualidade vai continuar a ser uma nota dominante no futebol, bem como as estrelas que já cintilavam e não irão desaparecer tão cedo do firmamento.

Entre estes vale a pena citar o nosso Cristiano Ronaldo, o Lionel Messi, Muller, Neymar e, sobretudo, o colombiano James Rodriguez que aos 22 anos se encaminha para a possibilidade de vir a ser coroado como o melhor jogador deste Mundial.

Daí que, não obstante alguns aspectos negativos que têm marcado esta competição, tem valido a pena gastar horas a fio colados à caixinha mágica donde têm saído momentos inesquecíveis de rara beleza em exaltação à modalidade mais querida do planeta.