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Ribeiro Cristóvão

Morreu Eusébio, nasceu a lenda

07 jan, 2014

Quando estava à beira de festejar 71 anos, Eusébio deixou-nos inopinadamente.A notícia saltou, brutal, no domingo de manhã, para todas as parangonas e, de repente, o país entrou em estado de choque.

Aquele que foi durante muitos anos a alegria do povo, deixava-nos assim, de surpresa, depois de uma vida intensamente vivida com ele sempre quis, mas que tantos sustos lhe foi pregando pelo caminho, ao qual, no entanto, nunca desejou alterar o rumo.

Aos poucos começavam também a chegar as mais diversas reacções, vindas de todos os cantos do planeta.

Eusébio, um ídolo além-fronteiras, e como tal reconhecido por todos quantos gostam de futebol, especialmente por quantos foram seus companheiros e adversários abriu, por isso, espaço para os gestos mais comovedores.

Em plenos estádios, Manchester United e Real Madrid tributaram à memória do Pantera Negra homenagens inesquecíveis.

Bobby Charlton, seu amigo de sempre, Alfredo Di Stéfano, também seu amigo e seu admirador, ofereceram-nos os momentos de maior ternura que por estes dias foram chegando de outras paragens.

 E foi Cristiano Ronaldo o protagonista da mais singela homenagem, ao dedicar a Eusébio um minuto de recolhimento e dois golos num jogo em que, na noite de segunda-feira, alinhou com o pensamento centrado no Rei desaparecido.

 Eusébio não morreu, apenas desapareceu.

 Ele ficará para sempre como a maior lenda que o futebol nos ofereceu até hoje.