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Ribeiro Cristóvão

Agarrados à esperança

10 dez, 2013 • Ribeiro Cristóvão

Escreve-se, hoje e amanhã, o acto final da fase de grupos da Liga dos Campeões em que a participação portuguesa deixa muito a desejar, independentemente do desfecho que venha a registar-se nos jogos em que vão tomar parte o Benfica e o Futebol Clube do Porto.

Agarrados à esperança

Escreve-se, hoje e amanhã, o acto final da fase de grupos da Liga dos Campeões em que a participação portuguesa deixa muito a desejar, independentemente do desfecho que venha a registar-se nos jogos em que vão tomar parte o Benfica e o Futebol Clube do Porto.

Convirá até não esquecer que esse mau trajecto contou também com outro protagonista, o Paços de Ferreira, liquidado ingloriamente à nascença, após uma qualificação alcançada com todo o mérito no final do campeonato português da temporada anterior.

Despida de brilho, a carreira de benfiquistas e dragões deu no que deu. E assim, ei-los chegados à derradeira jornada dependendo de terceiros, na expectativa de que os milagres possam acontecer.

Só que, em futebol, geralmente não há milagres. Há, sim, resultados provenientes de trabalho consistente e persistente, misturado com uma grande dose de competência, que não se viu até aqui nas equipas portuguesas.

É verdade que, à partida, nem os mais optimistas admitem que, por dependerem apenas deles, Olympiakos e Zenit deitem fora as oportunidades soberanas que têm pela frente de poderem aceder aos oitavos de final da Champions.

No entanto, se Benfica e Porto fizerem bem o trabalho que lhes cabe, nada impede que possam chegar boas notícias, hoje de Atenas e amanhã de Viena de Áustria.

Ficar agarrados à esperança é, pois, a alternativa que sobra para quem tanto esbanjou nestes últimos dois meses.