22 out, 2013 • Ribeiro Cristóvão
Uma incompreensível infantilidade do jogador mexicano Herrera ao ver dois cartões amarelos no breve espaço de cinco minutos, contribuiu decisivamente para a segunda derrota dos dragões, no seu próprio estádio, na competição mais importante da Uefa.
A jogar apenas com dez unidades durante oitenta e cinco minutos, o Porto nunca se revelou inferior ao adversário russo deixando a ideia segundo a qual nada está perdido nesta fase de grupos, não obstante a classificação sugerir agora algumas dificuldades.
No seu grupo, os portistas já viram fugir os espanhóis do Atlético de Madrid que passaram a somar nove pontos em três desafios, o que equivale por dizer que o primeiro lugar do grupo deixa de estar praticamente em discussão.
A segunda posição, essa, fica agora à mercê do Zenit e do Porto, se bem que as possibilidades da equipa portuguesa tenham ficado diminuídas com a derrota sofrida no seu próprio estádio.
Numa noite em que se previa uma grande jornada europeia, as expectativas não saíram defraudadas.
E o grande destaque vai para o Chelsea, de José Mourinho, capaz de ir arrancar na Alemanha uma vitória de qualidade, que coloca a equipa londrina em igualdade pontual com os germânicos de Gelsenkirshen.
O clássico de Milan terminou com um empate, a servir mais a equipa da Catalunha, que daqui por quinze dias recebe os milaneses, ainda assim com o segundo lugar quase garantido.
A desilusão chegou entretanto do Emirates Stadium, onde o Arsenal baqueou frente a outro candidato, o Borússia de Dormund.
Um passo atrás dado pela equipa de Arséne Wenger, cujas consequências não deixarão certamente de se fazer sentir também na Primeira Liga inglesa de futebol.
Nesta quarta-feira, é a vez de o Benfica entrar em acção, recebendo na Luz os gregos do Olympiacos. Dada a igualdade pontual entre ambos, é mais do que evidente que o desafio da Luz se apresenta como decisivo.
Por isso se espera que o vice-campeão português não desperdice a oportunidade de descolar do campeão da Grécia.