Reino Unido receia fim do período transitório para a Roménia e a Bulgária e chegou mesmo a realizar campanhas publicitárias para dissuadir romenos e búlgaros a emigrar para a Grã-Bretanha.
Neste segundo mandato de Presidente, Obama lançou a reforma da imigração. Há milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, mas nem Bush filho conseguiu convencer os congressistas republicanos a aprovar novas leis de imigração.
No Reino Unido, a preocupação com os imigrantes é outra. No fim do ano acaba o período transitório para a Roménia e a Bulgária, que entraram na União Europeia em 2007.
O Governo britânico receia que, a partir dessa altura, haja uma entrada massiva de trabalhadores romenos e búlgaros no país. E receia o partido eurocéptico e contrário à imigração UKIP (United Kingdom Independence Party), que tira votos aos Conservadores. O UKIP influenciou a promessa de Cameron de realizar um referendo sobre a permanência do país na UE.
O Governo de Londres terá chegado a encarar campanhas publicitárias na Roménia e Bulgária, dissuadindo a emigração para a Grã-Bretanha – referindo o mau clima britânico, por exemplo.
E dificultará a vida a imigrados romenos e búlgaros, de modo a evitar que se repita a enorme imigração vinda do Leste, depois do alargamento da UE em 2004.