A Cruz Vermelha Internacional declarou oficialmente que a Síria está em guerra civil – algo claro há muito tempo.
A declaração visa fazer pressão sobre os militares de Assad e os rebeldes para que respeitem a Convenção de Genebra. Duvida-se que o respeito seja muito.
Entretanto, há combates na capital, Damasco, enquanto aumenta o número de personalidades do regime de Assad a desertarem e a ligarem-se aos rebeldes. O problema é que a Síria está dividida em inúmeros grupos étnicos e religiosos, sendo de recear que a unidade do país não seja mantida depois deste conflito.
O Irão, a Rússia e a China apoiam Assad, apesar das tentativas de Kofi Annan para que Moscovo e Pequim mudem de posição. Os apoios aos rebeldes vêm sobretudo da Arábia Saudita e do Qatar.
Os Estados Unidos, embora apelando a que Assad abandone o poder, não estão a apoiar os rebeldes com armas e munições.
Vai haver eleições presidenciais nos EUA em Novembro e Obama sabe que os americanos estão fartos de envolvimentos militares no estrangeiro que correm mal, como aconteceu no Iraque e no Afeganistão.