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Ribeiro Cristóvão

Honra ao mérito

21 jul, 2015

Ostentar um título de campeão do mundo é sempre particularmente relevante. E, por isso, não o é menos por a prova ter disputada nosso país.

A FIFA decidiu, há alguns anos, adoptar como suas duas modalidades consideradas até então amadoras e que, na maioria dos casos, eram praticadas como simples motivo de diversão, sobretudo por atletas em final de carreira ou em idade mais avançada, e que através delas aproveitavam para preencher os seus tempos livres.

Futebol de salão, oficializado como futsal, e futebol de praia passaram a ser duas modalidades com larga divulgação e uma adesão que ultrapassou todas as previsões. No caso do futsal, foi até determinante a sua entrada em alguns dos mais importantes clubes da Europa e, no caso português, relevantes as participações do Sporting e do Benfica.

Rodeado de muito entusiasmo, foi também adoptado o futebol de praia, modalidade na qual a selecção portuguesa foi dando passos importantes.

E depois de ter cimentado esperanças justificadas, ei-la chegada ao título de campeã do mundo, numa prova entusiasmente que teve Espinho por cenário nos últimos dias.

O facto de Portugal ter vencido na final a selecção do Taiti não menoriza o mérito dos nossos jogadores. Bastará para isso recordar que na meia-final a equipa nacional afastou a Rússia, anterior campeã do mundo, a qual acabou por sucumbir à maior capacidade e qualidade da nossa equipa.

Ostentar um título de campeão do mundo é sempre particularmente relevante. E, por isso, não o é menos por a prova ter disputada nosso país.

Festejemos, por isso, esta conquista, que volta a inscrever a Federação Portuguesa de Futebol nas melhores páginas da FIFA, e fica a representar mais um sucesso dos seus dirigentes que à modalidade têm dado tanto e tão permanente apoio.