06 fev, 2015
A presidente da maior empresa pública da América Latina, a Petrobrás, não resistiu ao monumental escândalo de corrupção que envolve a empresa e demitiu-se, seguida por toda a administração.
Calcula-se que a corrupção na Petrobrás envolva cerca de 34 mil milhões de dólares. O que, juntamente com alguns investimentos falhados, levou a que as acções da Petrobrás valham hoje 2,3 vezes menos do que há cinco anos.
Mas Dilma Rousseff enfrenta outras contrariedades neste início do seu segundo mandato presidencial.
A economia brasileira, que há tempos crescia acima de 6% ao ano, está agora praticamente estagnada. O "boom" na exportação de matérias-primas acabou e a produção industrial cai. A inflação levanta a cabeça, com 6,5% de subida anual dos preços. Acresce a seca mais grave que o Brasil sofre desde há 80 anos e que ameaça impor o racionamento de água em S. Paulo, se não chover até Abril.
No plano político, a eleição para presidente da Câmara de Deputados de um velho adversário de Dilma também dificultará a sua presidência. Longe vai o tempo feliz de Lula.
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