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Nota de Abertura

Um ano de Francisco

12 mar, 2014

O Papa que veio da Argentina tem surpreendido dentro e fora da Igreja. O primeiro ano representa um enorme sinal de esperança para todos, porque a missão da Igreja, sendo universal, dirige-se a todos e a todas as dimensões da vida do homem.

Humildade, pobreza, proximidade, perdão, paz, reconciliação, ternura e alegria. Estas e outras palavras ajudam a caracterizar o Papa Francisco e o primeiro ano do seu Pontificado. Ninguém fica indiferente às suas palavras, aos seus gestos e aos seus olhares.

De múltiplas formas e com uma simplicidade desarmante, o Papa desafia os cristãos a interrogarem-se sobre o modo como vivem e exprimem a sua fé; mas, simultaneamente estende uma acolhedora mão a todos os outros, convidando-os a descobrir mais profundamente a Igreja na sua autenticidade.

Em Francisco, o mundo tem descoberto um Pastor próximo e amigo, mas que não esconde nem disfarça a exigência de vida que a fé implica.

Também por isso, o Papa que veio da Argentina tem surpreendido dentro e fora da Igreja, baralhando análises simplistas, especializadas em aprisionar comportamentos nos estereótipos do costume.

Mas por aquilo que se vê e sabe, será impossível encerrar Francisco naquilo em que ele não quiser ser encerrado. Simplesmente, porque ele não cabe nos bolsos apertados em que o pretendem aprisionar.

O primeiro ano do Pontificado do Papa Francisco representa um enorme sinal de esperança para todos. Porque a missão da Igreja, sendo universal, dirige-se a todos e a todas as dimensões da vida do homem.