A crise ucraniana tem relegado para segundo plano a crise na Venezuela, onde vive cerca de meio milhão de imigrantes portugueses e onde, no ano passado, se registaram 24 mil homicídios.
A situação na Ucrânia encontra-se longe de ter ultrapassado a zona de alto risco, pois (como era de prever) a Rússia não aceita os novos líderes eleitos pelo Parlamento de Kiev.
A gravidade da crise ucraniana tem relegado para segundo plano a crise na Venezuela, onde vivem cerca de meio milhão de imigrantes portugueses.
O populismo de Chavez deu dinheiro aos pobres, mas nada fez para diminuir a pobreza desenvolvendo a economia. A grande fonte de riqueza do país, o petróleo, está em queda.
A inflação atingiu 56% em 2013 e no corrente ano deve ser bem maior ainda (as desvalorizações cambiais da moeda venezuelana agravam a alta dos preços). Faltam produtos básicos, como azeite, leite, açúcar, etc.
A violência acentua-se: registaram-se 24 mil homicídios na Venezuela no ano passado.
Maduro não tem o carisma de Chavez. Ainda que o tivesse, só por milagre conseguiria travar a crise económica e social da Venezuela. E manter a ajuda a países latino-americanos hostis aos EUA, como Cuba ou a Bolívia.
A derrocada económica da Venezuela terá consequências fora das suas fronteiras.