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Ribeiro Cristóvão

Ecos que perduram

20 nov, 2013 • Ribeiro Cristóvão

Está, assim, garantida a presença do futebol português na mais importante competição do próximo ano, misturando-se com outras 31 selecções na busca de um sucesso difícil, mas que os próprios brasileiros tudo farão para ajudar a construir.

O assunto do dia não podia ser outro: Portugal vai estar no próximo Campeonato do Mundo a disputar no Brasil depois de uma noite memorável vivida a partir do estádio de Solna, na Suécia, onde Cristiano Ronaldo assinou uma das suas mais brilhantes actuações ao serviço da selecção.

Os ecos de uma vitória histórica, alcançada com todo o mérito, propagaram-se pelo mundo inteiro, tendo sido particularmente sentidos no seio da comunidade lusíada disseminada por todo o lado.

Está, assim, garantida a presença do futebol português na mais importante competição do próximo ano, misturando-se com outras 31 selecções na busca de um sucesso difícil, mas que os próprios brasileiros tudo farão para ajudar a construir.

Agora é o tempo de começar a lançar as bases para aquilo que poderá ser essa presença que todos desejamos honre todos os portugueses, mesmo aqueles que não gostam de futebol

Faltam ainda sete meses para o começo dessa nova aventura, e até lá muitas coisas vão seguramente acontecer. Sabe-se como os campeonatos nacionais são duros, ninguém coloca em causa o grau de exigência das competições internacionais de clubes, bem como do desgaste que tudo isso somado pode provocar.

Mas é também neste período que surgirão certamente dados novos aos quais o seleccionador nacional não deixará de estar atento.

É verdade que a estrutura que montou e manteve, quase intocável desde o início, será a sua base de trabalho.

Convirá, no entanto, não ignorar outros sinais que lhe possam chegar ainda que de origens com as quais nem sempre está de acordo ou simpatiza.

É altura de soluções abrangentes, e não de divisões sem sentido que, normalmente, apenas conduzem a becos sem saída.