Falta-nos agora dar outro passo: identificarmo-nos com o brio, a exigência e a capacidade de trabalho e de superação dos seus jogadores.
A sorte constrói-se!
A chegada da Selecção Nacional às meias-finais do Campeonato Europeu de Futebol mostra bem a importância de uma liderança forte, capaz de criar espírito de grupo, capaz de gerar confiança nos seus membros e de os levar a acreditar nas vitórias.
A Selecção, ao colocar-se entre as quatro melhores da Europa, está bem acima do que o nosso potencial demográfico e económico-social permitem antecipar. Poucas actividades do País se encontram em patamares idênticos, próximos da liderança internacional! Talvez por isso, sublimemos tanto do nosso orgulho nas vitórias e do nosso desencanto nas suas derrotas.
Falta-nos agora dar outro passo: identificarmo-nos com o brio, a exigência e a capacidade de trabalho e de superação dos seus jogadores. Falta-nos abandonar a crítica espúria, a falta de respeito pelo mérito e a inveja, de que foi exemplo a intervenção de alguns treinadores.
Certamente que as vitórias da Selecção melhoraram a nossa auto-estima e confiança, como povo! Até parece que não há crise! O pessimismo diminuiu e os níveis de confiança económica melhoraram.
E vale a pena o investimento. A qualidade das prestações da Selecção chegou muito longe e gerará mais confiança nos nossos produtos e mais vontade de conhecer o nosso País.
Que os assobios da partida se transformem em aplausos à chegada. Parabéns aos jogadores e aos responsáveis.
As vitórias só sorriem a quem não desiste de lutar!